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Pontos de informação sobre acidentes de trem na Cidade do México devido a falhas de construção

CIDADE DO MÉXICO – Erros de construção levaram a maio colapso de um viaduto no sistema de metrô da Cidade do México Ele matou 26 pessoas e feriu outras dezenas, de acordo com os resultados preliminares de uma investigação independente divulgada pelo governo municipal na quarta-feira.

O relatório, produzido pela empresa norueguesa de gestão de risco DNV, sugere que a soldagem deficiente dos postes de metal, que não foram devidamente fundidos a uma viga de aço que suportava os trilhos do trem, foi um dos vários erros que contribuíram para o colapso.

Os resultados apóiam as conclusões de uma investigação do New York Times que destacou uma construção precária na linha do metrô. Alguns dos pinos que mantinham a estrutura unida pareciam ter falhado devido a uma soldagem ruim, descobriu o Times, um erro crucial que provavelmente fez com que o viaduto cedesse.

Engenheiros consultados pelo The Times apontaram a presença de anéis de cerâmica, ou ponteiras, deixados no local após o processo de soldagem como evidência de mão de obra deficiente, uma descoberta que foi confirmada pela investigação da DNV.

Em um comunicado, a DNV disse que seu relatório foi baseado em “investigação de campo e testes de laboratório de amostras do acidente” e que “contém apenas a hipótese da DNV no momento”. A investigação completa será concluída ainda este ano, disse a empresa. O governo da Cidade do México, que contratou a DNV para examinar as causas do acidente, também está conduzindo sua própria investigação sobre o acidente.

Os resultados da investigação independente podem causar problemas para duas das figuras mais poderosas do México: Marcelo Ebrard, o secretário de Relações Exteriores, e Carlos Slim, um dos empresários mais ricos do mundo.

Ebrard, o prefeito da Cidade do México quando a linha foi construída, queria que ela fosse concluída antes de deixar o cargo em 2012, de acordo com várias pessoas que trabalharam no projeto. Ele é visto como um poderoso candidato à sucessão do presidente Andrés Manuel López Obrador nas próximas eleições presidenciais do México em 2024.

O conglomerado de Slim, Grupo Carso, construiu a Linha 12, a parte do metrô que entrou em colapso. A Linha 12, o primeiro projeto ferroviário de Carso, visava expandir a empresa para um setor lucrativo.

Carso agora está construindo uma parte significativa do Trem Maia, uma ferrovia de 950 milhas que visa impulsionar a economia do sul do México, uma das regiões mais pobres do país, e ser o projeto herdado de López Obrador.

Alguns engenheiros e arquitetos que trabalham no Trem Maia reclamaram de problemas semelhantes aos que enfrentaram ao construir o metrô: um processo apressado e desorganizado que não tem um plano diretor para orientar a construção. E López Obrador insistiu que deseja que o Trem Maia seja concluído antes de deixar o cargo em 2024.

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