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Uma delícia brasileira para cozinheiros caseiros apressados

Quando Natalia Pereira era criança em Minas Gerais, Brasil, sua mãe, Francisca, deu-lhe alguns tijolos e algumas latas de sardinha vazias e gastas para construir uma cozinha de brincar. Pereira adorou. Ele brincava de cozinhar arroz e feijão na brasa, enquanto sua mãe trabalhava no fogão a lenha, fervendo carne e ossos para fazer caldo ou esquentando água para a hora do banho. “Éramos pobres, mas tínhamos galinhas e sabíamos fazer de tudo”, diz Pereira. “O cabelo da minha mãe sempre cheirava a lareira.”

Francisca cozinhava todas as refeições, todos os dias, em casa: ensopados, pão de milho, potpies e, em ocasiões especiais como o aniversário de Pereira, doces. Francisca reduzia o leite até ficar espesso e cremoso, acrescentando açúcar e cacau em pó. Então, eu moldava a mistura manualmente, enrolando cada bombom no cacau em pó. “Não foi elegante”, diz Pereira. “E não era a forma mais brilhante, mas era primorosa.” Pereira lembra dos doces macios como algo entre o mastigável e o macio, entre o agridoce e o doce. Brigadeiros Dizem que eles receberam o nome de um brigadeiro da Força Aérea que concorreu à presidência do Brasil na década de 1940, e eles se tornaram um doce popular nacional à medida que leite condensado estável se tornou mais disponível. Cozinheiros caseiros com pressa podiam fazer um deleite luxuoso com pouco mais que uma noz-pecã de manteiga, leite condensado adoçado em lata e cacau.

“É fazer com o que você tem”, diz Pereira, que saiu de casa aos 20 anos e veio para os Estados Unidos, onde finalmente começou a ganhar dinheiro cozinhando a comida brasileira que aprendeu a fazer com Francisca. Ele trabalhou como chef particular e mais tarde abriu seu restaurante, Woodspoon, em Los Angeles. Pereira pode ser profissional, mas ainda é brigadeiros a maneira como ela aprendeu quando criança. Às vezes ela usa leite enlatado e às vezes ela faz seu próprio leite condensado adoçado, fervendo o leite inteiro com açúcar até ficar claro e amarelo. Pereira dissolve o cacau em pó no leite, depois aumente o fogo, mexendo e mexendo até que a textura da massa comece a mudar. “Dá para ver o brilho, as linhas compridas e o corpo lindo”, diz ela. “Faz pequenos picos e brotos de uma certa maneira.” A mistura de chocolate começa a se mexer como um todo, escorregando do fundo da panela, e quando isso acontece está quase pronto.

Pereira pode ser profissional, mas ainda é brigadeiros a maneira como ela aprendeu quando criança.

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