Últimas Notícias

México esclarece Salvador Cienfuegos, ex-ministro da Defesa, em caso de drogas

CIDADE DO MÉXICO – As autoridades mexicanas afirmam que não apresentarão queixa contra um ex-oficial militar que foi preso nos Estados Unidos no ano passado por tráfico de drogas e corrupção, apenas para ser enviado para casa a pedido do indignado governo mexicano.

O ex-ministro da Defesa, general Salvador Cienfuegos Zepeda, havia sido acusado pelas autoridades norte-americanas de aceitar propina em troca da proteção de líderes de cartéis de drogas. Ele foi preso a pedido da Drug Enforcement Administration em Los Angeles em outubro.

O general Cienfuegos era aparentemente conhecido como “O Poderoso Chefão, “Ou El Padrino, de um dos cartéis de drogas mais violentos do México. As autoridades disseram que o general Cienfuegos removeu as operações militares do grupo criminoso em troca de grandes somas de dinheiro. Mas o Departamento de Justiça abruptamente retirou o caso contra ele em novembro e permitiu o retorno Para o México.

Na noite de quinta-feira, a Procuradoria-Geral do México afirmou em nota que o General Cienfuegos, que atuou como Ministro da Defesa na administração do Presidente Enrique Peña Nieto de 2012 a 2018, “nunca teve nenhum encontro com membros da organização criminosa”.

Eles também disseram que ele não havia fornecido nenhuma proteção aos membros do cartel e que nunca havia recebido nenhuma “renda ilegal”.

A notícia é mais um golpe para as autoridades americanas, especialmente as do Departamento de Estado e do Congresso, que foram atordoado pela decisão do Departamento de Justiça de libertar o General Cienfuegos e permitir que ele enfrente a justiça no México.

As relações entre os Estados Unidos e o México em relação às operações de segurança ficaram cada vez mais tensas desde a prisão do general. Em dezembro, legisladores mexicanos legislação aprovada regulamentar as atividades de agentes estrangeiros no país, potencialmente limitando a cooperação com oficiais de narcóticos dos EUA.

A nova lei foi recebida com imensa frustração por autoridades americanas, incluindo William P. Barr, então procurador-geral, que disse em um comunicado que o projeto tornaria “a cooperação entre nossos países mais difícil”.

No entanto, a exoneração do general Cienfuegos também provocará indignação no México, já que as autoridades mexicanas se comprometeram a investigar exaustivamente as acusações contra ele.

Em entrevista coletiva em dezembro, o chanceler Marcelo Ebrard disse que “custaria muito” para o México “não fazer nada” depois de ter pedido que as acusações contra o ex-chefe da defesa fossem retiradas e ele devolvido para casa.

“Seria quase suicídio”, disse Ebrard.

No entanto, o fato de o general Cienfuegos não enfrentar as acusações não é totalmente surpreendente em um país onde a impunidade para pessoas bem relacionadas é excepcionalmente alta, mesmo para crimes menores, e onde mais de 90% dos homicídios passam despercebidos.

Em sua declaração, a Procuradoria-Geral da República informou que, em 9 de janeiro, o General Cienfuegos foi informado das acusações contra ele pelas autoridades norte-americanas, bem como dos resultados da própria investigação das autoridades mexicanas. O general foi então autorizado a apresentar provas em sua defesa.

Menos de uma semana depois, todas as acusações foram retiradas.

Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo