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Opinião | Os alienígenas devem estar lá fora

Os avanços científicos e tecnológicos também fomentaram um novo interesse na busca pela vida. O primeiro exoplaneta confirmado, um planeta além do nosso sistema solar, foi encontrado em 1995, mas foi o lançamento em 2009 do telescópio espacial Kepler que motivou a busca. Os pesquisadores catalogaram cerca de 4.700 exoplanetas, e os astrônomos estão ansiosos pelo lançamento da NASA este ano. Telescópio espacial James Webb, que promete fornecer visões muito mais próximas de mundos distantes.

Além da falta de recursos, Loeb diz que a busca por alienígenas foi prejudicada pela aversão ao risco e pelo pensamento de grupo. Jovens cientistas raramente ultrapassam os limites, porque isso corre o risco de cometer erros, e os erros não promovem carreiras.

Essa atitude se auto-alimenta, promovendo igualdade e isolamento. Loeb aponta que muitos dos tópicos de pesquisa mais quentes da física, além da supersimetria, ideias como dimensões extra-espaciais, teoria das cordas, multiversos, carecem de muito suporte experimental. Mas há evidências convincentes para suspeitar que a vida existe em outro lugar: a vida existe na Terra, e há poucas razões, além do privilégio do Homo sapiens, para pensar que somos especiais.

Há muito que podemos fazer para ter consciência de seres em outros lugares; pelo menos, como Loeb sugere, circulando o planeta com uma rede de câmeras orbitais de alta definição para que, da próxima vez que um objeto parecido com Oumuamua passar, possamos dar uma olhada mais de perto. Pede mais recursos científicos, como acesso a telescópios, a serem alocados a projetos de alto risco. Ele propõe a criação de uma ciência interdisciplinar, a “astroarqueologia”, dedicada a detectar e analisar relíquias em outros mundos.

Eu me peguei torcendo pelas propostas de Loeb. É quase certo que os alienígenas estejam por aí, e encontrar evidências circunstanciais de outros seres, mesmo civilizações há muito mortas, alteraria profundamente a humanidade, quase certamente para melhor. Poderíamos ter uma perspectiva sobre nossos problemas mais difíceis de resolver, poderíamos descobrir novas tecnologias e poderíamos conhecer perigos invisíveis em nosso futuro.

Tudo o que precisamos fazer é abrir os olhos e olhar.

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