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Americanos se confessam culpados no Japão por ajudar Carlos Ghosn a escapar

TÓQUIO – Um pai e filho americanos se confessaram culpados em um tribunal de Tóquio na segunda-feira por ajudar Carlos Ghosn, o ex-chefe da Nissan, a fugir do Japão enquanto enfrentava julgamento por crimes financeiros.

Michael Taylor, 60, um ex-boina verde, e seu filho de 28 anos, Peter Maxwell Taylor, compareceram ao mesmo tribunal de Tóquio onde Ghosn deveria ser julgado antes de sua fuga ousada para o Líbano em dezembro de 2019. Ao deixar o Japão, o Sr. Ghosn contornou um sistema de justiça que ele disse estar determinado a destruí-lo.

As autoridades japonesas indiciaram os Taylors por seu papel na fuga para Hollywood, na qual Ghosn escapou da prisão domiciliar em Tóquio e fugiu para a cidade de Osaka, no oeste do país. Lá, ele foi contrabandeado para um avião particular em uma caixa de som e voou primeiro para a Turquia e depois para Beirute.

Os Taylor, no entanto, não conseguiram se salvar do longo braço da lei japonesa. Eles foram presos por delegados federais dos EUA em Massachusetts na primavera de 2020 e passaram meses lutando contra um mandado de extradição, antes de serem entregues ao Japão em março.

Desde então, eles passaram um tempo no mesmo centro de detenção nos arredores de Tóquio que já manteve Ghosn. Lá, eles foram questionados pelo Ministério Público.

Os homens podem pegar até três anos de prisão, embora o tempo que passaram na prisão nos Estados Unidos possa ser atribuído a eles.

Michael Taylor, que trabalhava em segurança privada, ajudou outros vazamentos internacionais e compartilhou com a mídia sua própria história de ajudar Ghosn a escapar. Mas seus advogados americanos, ao lutar contra o esforço de extradição, argumentaram que as ações de Taylor e seu filho não constituíam um crime sob a lei japonesa.

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