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Com o aumento do número de vítimas do coronavírus, as divisões políticas do Brasil estão se espalhando pelas ruas

O engenheiro Paulo Cid, 55, que participou de um desses recentes ralis de motocicletas, disse que via o Bolsonaro como um líder fundamentalmente honesto que foi injustamente atacado por instituições científicas e pela mídia.

“Confesso que minha indignação se transformou em emoção”, disse ele, lembrando como se sentiu em um comício pró-governo no início deste mês no Rio de Janeiro. “Poderei contar aos meus filhos e netos que participei de um movimento em busca de um país melhor”.

O governo também foi afetado por escândalos não relacionados à pandemia.

O Estado jornal revelado no início de maio que o governo Bolsonaro havia direcionado centenas de milhões de dólares para iniciativas e compras questionáveis ​​que fortaleceram a mão de legisladores aliados importantes. Um caso envolveu a compra de tratores pelo governo com uma margem de lucro de 259%.

Dias depois do relatório do Estadão, a Polícia Federal entregou mandados de busca e apreensão ao Ministério do Meio Ambiente como parte de uma investigação sobre um suposto plano para autorizar a exportação ilegal de madeira da Amazônia.

Em meio ao tamborilar de más notícias, Bolsonaro manteve uma agenda de viagens lotada, com foco em estados eleitoralmente importantes do Nordeste do Brasil, onde destacou investimentos em infraestrutura e serviços básicos.

O principal rival político do presidente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se absteve de apoiar os protestos de rua. Mas Lula, que recentemente ganhou batalhas judiciais em um caso de corrupção que restaurou seu direito de concorrer a um cargo eletivo, claramente gosta da perspectiva de um confronto popular contra um incumbente em apuros. Pesquisas de opinião pública recentes mostram que Lula ultrapassou Bolsonaro por pouco na corrida presidencial do ano que vem.

“Quando Bolsonaro sai às ruas, ele precisa de milhares de policiais para protegê-lo”, escreveu Lula no Twitter no sábado. “Você acha que tenho medo de você? Nasci na rua e passei toda a minha vida política na rua.”

Ernesto Londoño reportou de São Paulo, Brasil e Flávia Milhorance do Rio de Janeiro.

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