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Opinião | Como consertar moradias para todos, exceto para especuladores corporativos

Já existem casos em que S.H.D.A. poderia intervir e atender às necessidades das comunidades. A cidade de Santa Fe, N.M., possui uma propriedade de 64 acres de uma universidade extinta, juntamente com um bairro gentrificado. Depois que um desenvolvedor se aposentou em janeiro, citando incerteza econômica, a cidade pode estar considerando vender a propriedade a investidores devido ao aumento da dívida. Organizações comunitárias como Chainbreaker Collective são empurrando para converter a propriedade em um truste de terras com uma tão necessária habitação a preços acessíveis. Seus líderes citam o financiamento insuficiente como o principal obstáculo. O S.H.D.A. poderia intervir fornecer fundos e assistência técnica para iniciar o projeto.

Exceto para especuladores corporativos, S.H.D.A. seria uma vitória para todos. Os proprietários evitariam procedimentos legais tortuosos, os inquilinos evitariam incertezas e as comunidades se beneficiariam de moradias de qualidade e permanentemente acessíveis. Embora seu foco principal seja propriedade residencial em dificuldades, a agência também pode adquirir prédios de escritórios vazios e transformá-los em habitação.

O S.H.D.A. seria financiado, de acordo com o Lei de CONSTRUÇÃO de 2018, mediante abertura de conta no Tesouro, que será sacada e reabastecida por meio da atividade da agência.

Novos programas exigem tempo e recursos para serem lançados. Os formuladores de políticas sentem-se mais à vontade em criar incentivos para o setor privado do que tentar construir novas instituições públicas. Mas o sofrimento de um ano não vai evaporar da noite para o dia.

A ação federal nesta escala não é uma ideia rebuscada. O governo dos Estados Unidos tem um história, mesmo após a crise de 2008, para entrar no mercado em tempos de necessidade, ainda que imperfeitamente, mas com sucessos significativos. Chegou a hora de o governo federal voltar a atuar com ousadia no setor habitacional, desta vez com vistas ao empoderamento das comunidades.

Um esforço como S.H.D.A. Ele atende às necessidades pré-pandêmicas e só aumentará nos próximos anos. Os pagamentos diretos de aluguel são necessários e oportunos, mas são apenas meia medida. Mesmo que cubram até o último centavo da dívida do inquilino, isso só nos trará de volta aos dias anteriores à pandemia, quando um em cada quatro inquilinos já estava pagando metade de sua renda para alugar e a maioria das famílias de baixa renda tinha custos de moradia inacessíveis.

As crises são tempos de turbulência, mas também são oportunidades para analisar as maneiras como temos feito as coisas e nos perguntar se poderíamos fazer diferente no futuro. É hora de fazer uma mudança transformadora em um sistema habitacional que estava falhando muito antes da pandemia. O Congresso e a Casa Branca têm a oportunidade de criar políticas que não apenas nos ajudem a nos recuperar desta crise, mas também ajudem a prevenir a próxima.

Gianpaolo Baiocchi é professor e diretor do Laboratório de Democracia Urbana da Universidade de Nova York. H. Jacob Carlson é um Pós-doutorado Associado em Pesquisa no Centro de Estudos e Treinamento Populacionais da Universidade Brown e Estruturas Espaciais nas Ciências Sociais (S4).

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